- Em 16/12/2020
- Por: Portal Bolsas de Estudo
Olhar para o futuro e tentar adivinhar o que vem pela frente é sempre um exercício promotor de angústia, justamente pela impossibilidade.
Na maioria das vezes – de ter sob controle as diversas variáveis que podem mudar totalmente um curso de vida.
Em tempos de pandemia e de uma vacina que ninguém sabe – ao certo – quando poderá atender a todos, essa angústia fica multiplicada.
Muito bem, no Brasil, a quarentena começou em março do ano passado e o número de mortos assusta a cada atualização.
Com vacinas desenvolvidas e ofertadas ao mundo como forma de socorro aos efeitos da Covid-19, surgem perguntas inevitáveis: quando o país conseguirá ser imunizado como um todo?
E se não conseguir a imunização total tão rápido, o que será de 2021?
No indigesto exercício de tentar prever o futuro, a revista Nature tentou criar o cenário de como seria o "normal" em um 2021 sem vacina efetiva.
O resultado foi um, digamos, soco no estômago: em artigo, a publicação aponta que a Covid-19 veio para ficar e que o Sars-CoV-2 estará presente entre nós para sempre.
A partir disso, as circunstâncias seriam totalmente dependentes das medidas de contenção do vírus (considerando-se aí, quase que, digamos, “ad eternum”, as vacinas de imunização temporária, máscaras, higiene reforçada e isolamento social).
- Sério? Para sempre?
Seríssimo! Quase isso mesmo...
A verdade – nua e crua (segundo especialistas) – é que o futuro próximo é totalmente definido pela criação da vacina e pela duração dessa imunização.
Partindo sempre da premissa de que o método protegeria apenas por certos períodos. Sim, as possibilidades incluem: surtos anuais no inverno (supondo vacinas que durem menos que 40 semanas); surtos a cada 2 anos com ações que durem 100 semanas e até cenários em que outros agentes da família coronavírus antecipem a imunização para o vírus da Covid-19.
Eta, 2021!
[Fonte: www.tecmundo.com.br]