Conheça a origem do ano bissexto no calendário

Conheça a origem do ano bissexto no calendário

2020, ano bissexto!

Você tem ideia do porquê, a cada quatro anos, temos um dia a mais no calendário?

Sim? Não?

Vem cá que nós vamos te contar...

Para que você entenda direitinho precisamos voltar à Roma antiga, mais de dois milênios atrás. Foi naquela época que astrônomos descobriram que – bomba! – o calendário não estava totalmente alinhado ao ano solar.

Imagina uma descoberta como essa hoje em dia? Afe...

Bom, sigamos.

Foi Júlio César – aquele, da Cleópatra – que pediu a Sosígenes (que nome, hein?) que “desse uma mãozinha” para que o imperador conseguisse criar uma alternativa ao calendário romano, uma possibilidade mais adaptada à realidade e à rotação da Terra.

Pois é, já naquela época, sem qualquer dos recursos “ultra blaster” dos quais dispomos hoje, eles perceberam que nosso planeta não leva 365 dias “cravados” para dar uma volta ao redor do Sol. São, em verdade, 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 56 segundos.

Por isso, o astrônomo requisitado por César propôs um calendário similiar ao dos egípcios, que tinha 365 dias com um dia adicional a cada quatro anos para se alinhar com o ano solar.

Foi assim que nasceu o calendário juliano, batizado em homenagem ao imperador.

Tá, mas por que o dia adicional é em fevereiro?

Os romanos decidiram pelo “nosso mês 2”  porque, naquela época, era o último mês do ano deles.

Interessante, não?

Bom, para encerrar, você sabe de onde vem o nome “bissexto”?

O termo é originário do latim “ante diem bis sextum Kalendas Martias" (ou "o sexto dia antes das Calendas de Março"), que significa dia 24 de fevereiro. Como a frase era imeeensaaa, os romanos deram um jeitinho de resumir para “bis sextus”. Dessa forma, em português, virou bissexto.

Tá, mas...24 de fevereiro?

Calma que a gente te explica...

É que, anos depois, o papa Gregório 13 decidiu aperfeiçoar o calendário. E uma dessas mudanças foi a escolha do dia 29 de fevereiro como a adição necessária dos anos bissextos.


[Fonte: Portal G1 // Educação]