- Em 26/06/2019
- Por: Portal Bolsas de Estudo
Muito já se ouviu falar a respeito do uso do cigarro eletrônico como recurso para combater o tabagismo e ajudar as pessoas a se livrarem do vício no cigarro tradicional, certo?
Pois é, mas estudo recente, realizado por pesquisadores americanos, revelou que o recurso pode piorar a condição de saúde daqueles que estão tentando se livrar do vício no cigarro.
– Vishh...Mas o que o cigarro eletrônico provoca? Não é esta tal engenhoca que contém pouquíssima nicotina, só o suficiente para “enganar” o cérebro dos fumantes?
Aí é que você se engana. E redondamente.
Matthias Salathe, professor de cuidados médicos na Universidade do Kansas, explica que, sim, pode haver menos nicotina, porém, não existe o filtro que o cigarro tradicional tem. Isso significa que basta um único uso do cigarro eletrônico para que as vias aéreas recebam mais nicotina do que a contida em um cigarro comum.
– Afe!
É...”afe” mesmo.
Ainda segundo o estudioso, o uso do cigarro eletrônico é responsável por dificultar a passagem do muco pelas vias respiratórias, enfermidade conhecida como “disfunção mucociliar” (um sintoma bastante comum em doenças do pulmão, como asma e fibrose cística).
E não para por aí.
O uso do tal dispositivo ainda aumenta o risco de bronquite, uma vez que a desidratação dos fluídos deixa o muco mais viscoso, fazendo com que os brônquios fiquem mais suscetíveis a infecções.
Enfim, resumindo bastante?
O uso do cigarro eletrônico só prejudica aqueles que estão tentando parar de fumar ou que acham que esta modalidade de fumo não afeta a saúde.
Afeta, sim. Muito! E pode provocar muitas doenças relativas às vias aéreas.
[Fonte: Revista Galileu]