- Em 20/02/2019
- Por: Portal Bolsas de Estudo
Você pode ir a qualquer parte do mundo que a sua impressão sobre a população local será a mesma: as mulheres vivem mais do que os homens.
Nem precisa parar para checar se é isso mesmo, já está cientificamente comprovado.
E os números da Organização Mundial de Saúde (OMS) dão a dimensão exata do quadro: dados de 2016 revelam que a média das expectativas de vida, em espectro global, era de 74 anos para mulheres e de 69 anos para homens.
Por aqui, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, a expectativa de vida ao nascer é de 80 anos para mulheres e de 73 anos para homens.
Mas por que será, hein?
De acordo com a ciência, os motivos são três: genética, hormônios e ocupação / comportamento.
Sobre a genética, especialistas do University College London contam que os cromossomos X (que as mulheres têm com cópia de segurança) contêm muitos genes que ajudam a prolongar a vida.
Ok, e os hormônios, que papel têm?
Vamos lá, o estrogênio – hormônio sexual feminino – por exemplo, facilita a eliminação do colesterol ruim, oferecendo, dessa forma, certa proteção contra doenças do coração. Ainda atua como "antioxidante" no corpo, impedindo o envelhecimento das células.
Certo, faltou o item ocupação / comportamento.
Vamos a ele!
É fato que existe um grande incentivo cultural para que homens se comportem de maneira mais violenta e arriscada do que as mulheres. Isso tem enorme parcela na menor expectativa de vida deles.
Ah, e outra coisa que todos nós estamos cansados de saber: você já viu homem ir ao médico, assim, de bobeira, só para checar como vai a saúde? Não viu, nem vai ver. Por que homens, em geral, só vão se consultar em último caso. Pois é, só que as mulheres, entre 16 e 60 anos, vão ao médico com muito mais frequência.
Entendeu por que elas vivem mais e em qualquer parte do mundo?
[Fonte: G1 // Ciência e Saúde]