Intercâmbio à vista? Oba! Mas muita calma nessa hora! Confira dicas de planejamento que vão te ajudar a aproveitar a experiência sem sustos

Intercâmbio à vista? Oba! Mas muita calma nessa hora! Confira dicas de planejamento que vão te ajudar a aproveitar a experiência sem sustos

Ah, que delícia, surgiu uma oportunidade de se alimentar de cultura fora do país? Nem pense em perder esta oportunidade!

Você já deve ter ouvido “quinhentas mil vezes” – quando alguém te lembra da importância de estudar – que conhecimento adquirido é a única coisa que ninguém, nunca, vai conseguir te tirar, certo?

E é a mais pura verdade! 

Logo, se surgiu essa possibilidade no horizonte próximo, em primeiro lugar respire fuuuundo, se acalme e, depois, comece o detalhamento do “projeto intercâmbio”.

Sim! É preciso planejar tudo, nos mínimos detalhes, para que, sem imprevistos desagradáveis, você possa aproveitar a experiência na íntegra, com tudo o que tem direito.

Por exemplo, já parou para pensar que o ideal seria que você – intercambista – começasse seu planejamento, mais ou menos, um ano antes da viagem acontecer? 

– Todo esse tempo? Mas para quê? – já reclamou você aí.

Sim, todo esse tempo, sim senhor (a)!

Com tal antecedência para que você possa pagar o programa escolhido com tranquilidade e, assim, na época do embarque, só tenha as despesas da experiência propriamente dita (como alimentação, transporte e passeios). 

Bom, mas esta é uma providência para você tomar depois que tiver decidido alguns pontos básicos.

Quais são eles?

Vamos lá...

A primeiríssima coisa a ser feita é avaliar a relação necessidade x possibilidade. Significa checar se aqueeele sonho de intercâmbio, aqueeelaaa vontade de ir estudar em “cidade X” se adequa, de fato, ao seu perfil ou à sua realidade financeira.

Feita esta análise, próximo ponto: responder da forma mais honesta possível à pergunta “será que este é, mesmo, o momento certo para tal empreendimento?”. Trata-se de uma decisão muito importante e totalmente pessoal. Só você pode responder. E para tal é preciso que se tenha em mente que o tal “momento certo” pode ser traduzido por “a época mais adequada da vida” e isso – bem sabemos – varia muito de pessoa para pessoa. Mas se você decidiu que chegou a hora, ok, trate de alinhar objetivos a fim de que as metas traçadas com o intercâmbio sejam alcançadas. Ninguém aqui (leia-se aí) tem tempo /dinheiro para jogar fora à toa, certo?

Muito bem, definida a época da viagem, as próximas escolhas terão de ser relativas a destino, conteúdo mais adequado e tempo que será passado no exterior.

Sobre destino, vamos te contar que – apesar de Estados Unidos e Canadá ainda serem os lugares mais procurados por brasileiros – a Irlanda começa a chamar muita atenção (por conta da possibilidade de viajar pela Europa). Se você curte calor, praia e esportes, Nova Zelândia e Austrália podem ser boas pedidas para o seu intuito de estudar fora do país.

Quanto ao curso ideal temos a te dizer que, visto que – hoje em dia – é enorme a variedade de programas, o seu intercâmbio pode, muito bem, ser para o tradicional curso de idioma, porém, nada impede que você embarque no avião com destino a um curso profissionalizante, curso universitário, programa de estudo / de trabalho, colegial no exterior ou até programa de férias mesmo (você merece!). Por isso, uma autoavaliação bem sincera é muitíssimo importante.

 A última dica que vamos te passar diz respeito ao tempo no exterior. Você precisa ter, ao menos, uma vaga ideia de quanto tempo vai passar lá antes mesmo de sair daqui. Para ter uma ideia de custos, vamos considerar – como exemplo – que você queira viajar para aperfeiçoar idioma.

No Brasil, um estudante leva – em média – seis meses para mudar de nível em um curso de idiomas. A partir disso façamos alguns cálculos.

Consideremos que um curso de duas horas por semana é igual a 8 horas por mês (logo, 48 horas em seis meses). Visto que o custo médio dos cursos é de 250 reais por mês, então temos que serão 1500 reais por semestre, confere? Muito bem, se o “cofrinho” não comporta tudo isso, você pode optar por um curso de idioma com carga horária básica de 25 horas por semana. Maaasss, neste caso, saiba que você irá estudar em duas semanas – lá para onde você for – o mesmo que estudaria, aqui no Brasil, em seis meses.

Puxado, né?

Pois é.

Então, antes de despender tempo e dinheiro, avalie bem, analise tudo e – se preciso for – desenhe todos os detalhes da viagem para que tudo fique mais claro para você.

Com tudo isso sob controle, só podemos te desejar boa viagem e bons estudos!


[Fonte: www.sedaintercambios.com.br]