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ENEM 2018: continua valendo a decisão judicial que permite que alunos não tirem zero na redação se ferirem os direitos humanos

<p>É, o ENEM vem se aproximando. E, com ele, o frio na barriga também.<br></p>

Tá tudo sob controle por aí? Tudo, como dizem, “na ponta da língua”?

E a redação, hein? Está preparado (a)?

Esta parte da prova, este ano, vem envolta em polêmica.

É que continua valendo a decisão judicial – proferida às vésperas do ano passado – que permite que o aluno não tire zero se ferir os direitos humanos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio.

A determinação foi da quinta turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). 

Embora o TRF-1 tenha decidido suspender a referida parte – específica – do edital, ele não mexeu nas regras que definem as cinco competências exigidas na redação. Logo, a competência 5 segue sem alterações (diz que o estudante deve "elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos").

Na prática significa que, se a prova de redação tiver uma proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos, a nota máxima possível seria de 800 pontos.

Cada uma das cinco competências será avaliada com nota de zero a 200 pontos, fazendo com que a pontuação máxima possível na prova de redação seja mil.

E quais são essas cinco competências?

A gente te conta!

Competência 1 - Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.

Competência 2 - Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.

Competência 3 - Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Competência 4 - Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Competência 5 - Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Então?

Vai prestar o ENEM este ano?

Boa sorte!

[Fonte: G1 // Educação]