Regulamentação das escolas bilíngues é recurso importante para que a Educação melhore no Brasil
<p>Bem sabemos a fundamental importância que a Educação tem para o amplo desenvolvimento de uma nação, certo?<br></p>
Pois é, nos últimos 20 anos, observou-se no Brasil uma bem-vinda mudança ideológica que reconheceu e incentivou o multilinguismo local, além de legitimar a educação bilíngue em diferentes contextos: para surdos, para indígenas e para comunidades de fronteiras.
Também assistimos, ao longo desse mesmo período, ao crescimento do número de prestigiosas escolas bilíngues, com currículo calcado no ensino português-inglês.
Pois é, mas apesar desse crescimento significativo, não contamos com nenhuma lei nacional que embase tal tipo de educação.
E a referida falta de regulamentação – por parte do MEC – fez com que a definição do que seja, efetivamente, uma escola bilíngue se tornasse um tema bastante controverso e repleto de mal-entendidos.
Para que fique bem explicado, de forma geral, a educação bilíngue refere-se à instrução que ocorre na escola em pelo menos duas línguas. Tais estabelecimentos têm por objetivo oferecer altos níveis de proficiência nas duas línguas utilizadas em suas dependências (por intermédio de uma abordagem baseada na aprendizagem de conteúdo).
Em escolas bilíngues português-inglês, por exemplo, a finalidade é o aprendizado nos dois idiomas citados, não só a língua em si como também os conteúdos.
Diante da propagação de tais estabelecimentos de ensino no Brasil é premente que sejam estabelecidos parâmetros legais que regulem e norteiem as escolas bilíngues no país.
A sociedade – mais preparada para as demandas que o mercado, eventualmente, oferecer – agradece.
[Fonte: Revista Educação]