Modernização na Educação é fundamental para acompanhar a globalização. E manter-se eternamente estudante é o que faz com que o profissional ganhe destaque no mercado
<p>Se pedirmos para você retratar seus dias de escola, certamente vai nos falar sobre um (a) professor (a) andando de um lado para o outro, passando conceitos por meio de um monólogo, e você e seus colegas empenhados em anotar tudo.<br></p>
Pois é. Já era assim lá em 1830, na Prússia, berço da tradição de ensino público.
1830!
Não é surpreendente que ainda continue assim em muitos lugares no Brasil?
O mundo lá fora mudou...e muito! Pois é, felizmente, o avanço tecnológico e a necessidade de desenvolver novas aptidões têm provocado uma revolução global no setor educacional e nosso país – apesar de bem atrasado no assunto – tem atraído a atenção de investidores e de escolas estrangeiras e acompanha a proliferação de startups especializadas em educação.
Tal transformação interessa – e muito! – não só a professores e empreendedores, mas a qualquer profissional.
É o futuro de uma nação em jogo!
Quando falamos em atualização dos meios de Educação, não estamos nos referindo a estratégias high-tech, complexas de serem instituídas. Claro que, para a mudança ocorrer efetivamente é necessária a contribuição de inovações tecnológicas, mas a principal mudança está no modo como se vai passar os conceitos aos estudantes.
Aquele velho modelo do monólogo (que citamos acima) precisa abrir espaço para as tarefas colaborativas. Isso significa que a prática mecânica de anotar palavras deve dar espaço à busca de soluções para problemas cotidianos.
O (A) professor (a) – que já utiliza computador e tablet em sala de aula como coadjuvantes de ensino – transforma-se, então, em um (a) mediador (a) de conteúdo. Bem mais interessante e proveitoso, não?
Quantas vezes já não ouvimos dizer que o que sedimenta, de fato, o conhecimento é a prática? E quantas vezes a “decoreba” que empenhamos para determinado teste esvaiu-se da cabeça assim que a prova foi feita?
Deixar para trás – de vez – o modelo utilizado há 188 anos é fundamental para a realidade do século 21. Um estudo realizado, em 2016, pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), revelou que quase dois terços das crianças matriculadas no ensino fundamental, hoje, vão trabalhar em carreiras que ainda não existem.
E esta agora, hein?
Vale sublinhar, ainda, que todos nós, mesmo que já tenhamos passado da fase da escola, devemos agir como permanentes estudantes.
É a receita certa para nos mantermos competitivos no mercado.
Conhecimento – como também já cansamos de ouvir por aí – é a única coisa que ninguém pode nos tirar.
[Fonte: Exame.com]