Você, professor (a) de Educação Física, já parou para pensar nas forma de atividade física praticadas pelos índios?
<p>E se, de repente, um (a) colega seu (ua), professor (a) de Educação Física, resolvesse “atacar” de antropólogo?<br></p>
Aconteceu, sabia?
Calma que a gente te explica...
É que os professores Juliana Dias Boaretto, da Universidade Estadual do Paraná, e Giuliano Gomes de Assis Pimentel, da Universidade Estadual de Maringá, decidiram estender o olhar da Educação Física para os indígenas.
O resultado foi o artigo “O esporte em terras indígenas no Paraná: elementos para uma política pública”, publicado – recentemente – pela Revista de Educação Física e Esporte, da EEFE/USP, e assinado pela dupla.
O artigo é produto de uma pesquisa-ação realizada junto às populações Guarani, Xetá e Kaingang, presentes na terra das araucárias.
Mas qual o propósito do estudo?
Compreender o significado das práticas corporais esportivas no lazer das populações indígenas do Paraná.
As informações coletadas constituem ponto de partida para a formulação de políticas públicas estruturadas a partir das práticas sociais e do pensamento ameríndio.
A observação mostrou que o futebol, hoje, é o esporte mais praticado entre os indígenas do Paraná. Inclusive, a referida atividade física constitui uma forma de os povos Guarani e Kaingang do Paraná disputarem – entre si – qual é mais forte, além de ser usado para demonstrar força e habilidade aplicadas à população não-indígena (brancos, negros, asiáticos).
Resumindo: o futebol é uma forma política e simbólica de representar o valor de quem é daquela aldeia.
Interessante, não?
[Fonte: Portal da Educação Física]