Volta às aulas e as máscaras: como garantir que crianças pequenas usem a proteção contra o coronavírus
<p>Volta às aulas e não são poucas as dúvidas sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar a contaminação pelo coronavírus.<br></p>
Pais e responsáveis por crianças que estão em idade de creche e pré-escola seguem aflitos, sem saber muito bem como proceder para proteger seus pequenos.
Especialistas aliviam um pouco as preocupações explicando, por exemplo, que, no caso específico das máscaras, a recomendação é que só sejam usadas a partir dos 2 anos (por conta do risco de sufocamento). Dos 2 aos 6 anos deve haver supervisão constante.
Mas e o modelo da máscara, qual deve ser?
Pode ser de tricoline ou com dupla camada de algodão, nunca de tricô. O fundamental é que a máscara esteja bem ajustada ao rosto, cobrindo bem o nariz e a boca, sem frestas nas laterais. Precisa ficar confortável e não dar coceira.
A indicação é que os pais mandem máscaras extras para que sejam trocadas durante a aula. Motivo? Passadas três horas, a máscara de tecido – já muito úmida – perderá sua função.
Além disso, crianças – não se pode esquecer – tendem a se sujar mais.
E quando a criança não põe a máscara de jeito algum porque não gosta da sensação?
É, é bem difícil mesmo, mas há formas de contornar o problema. A recomendação dos especialistas é que a família invista na "alfabetização sanitária" e explique à criança que é importante usar a máscara em qualquer lugar como proteção contra o coronavírus.
Um bom recurso é associar tudo isso a momentos lúdicos (cores e estampas podem ser uma estratégia).
O mais importante é que os pais ou responsáveis estejam sempre atentos porque haverá necessidade de supervisão maior (crianças têm menos autonomia e é bem comum que se esqueçam do protocolo).
[Fonte: G1 // Educação]