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Pesquisa americana revela que uso do cigarro eletrônico aumenta – muito – as chances de doenças das vias aéreas

<p>Muito já se ouviu falar a respeito do uso do cigarro eletrônico como recurso para combater o tabagismo e ajudar as pessoas a se livrarem do vício no cigarro tradicional, certo?<br></p>

Pois é, mas estudo recente, realizado por pesquisadores americanos, revelou que o recurso pode piorar a condição de saúde daqueles que estão tentando se livrar do vício no cigarro.

– Vishh...Mas o que o cigarro eletrônico provoca? Não é esta tal engenhoca que contém pouquíssima nicotina, só o suficiente para “enganar” o cérebro dos fumantes?

Aí é que você se engana. E redondamente. 

Matthias Salathe, professor de cuidados médicos na Universidade do Kansas, explica que, sim, pode haver menos nicotina, porém, não existe o filtro que o cigarro tradicional tem. Isso significa que basta um único uso do cigarro eletrônico para que as vias aéreas recebam mais nicotina do que a contida em um cigarro comum.

– Afe! 

É...”afe” mesmo.

Ainda segundo o estudioso, o uso do cigarro eletrônico é responsável por dificultar a passagem do muco pelas vias respiratórias, enfermidade conhecida como “disfunção mucociliar” (um sintoma bastante comum em doenças do pulmão, como asma e fibrose cística).

E não para por aí.

O uso do tal dispositivo ainda aumenta o risco de bronquite, uma vez que a desidratação dos fluídos deixa o muco mais viscoso, fazendo com que os brônquios fiquem mais suscetíveis a infecções.

Enfim, resumindo bastante?

O uso do cigarro eletrônico só prejudica aqueles que estão tentando parar de fumar ou que acham que esta modalidade de fumo não afeta a saúde.

Afeta, sim. Muito! E pode provocar muitas doenças relativas às vias aéreas.


[Fonte: Revista Galileu]