Pesquisa revela mais uma propriedade maravilhosa do leite materno: a promoção do crescimento cerebral de bebês prematuros
<p>Sempre ouvimos dizer que o alimento mais completo que pode existir para bebês é o leite materno, certo?<br></p>
Certíssimo! Eis a mais pura verdade!
E um novo estudo acabou de oferecer mais uma prova – incontestável – disso.
A pesquisa – apresentada no Encontro das Sociedades Acadêmicas Pediátricas – 2019, em Baltimore, nos EUA – revelou que bebês prematuros que consomem leite materno apresentam níveis bem mais altos de substâncias químicas importantes para o crescimento do cérebro.
A equipe da Children’s National avaliou bebês que, ao nascer, tinham peso muito baixo (menos de 1.500 gramas) e 32 semanas de idade gestacional (ou menos).
Por meio de espectroscopia de ressonância magnética de prótons foram coletados dados da massa branca frontal direita e do cerebelo.
O que os pesquisadores observaram?
Que – nos casos de bebês alimentados com leite materno, em comparação com os bebês alimentados com fórmula – os espectros de massa branca cerebral apresentaram níveis de inositol bem maiores.
Inositol?
Sim, trata-se de uma molécula semelhante à glicose.
Os estudiosos também observaram níveis bem maiores de creatina nas crianças que foram alimentadas com leite materno. O referido metabólito (termo usado em
Farmacologia e Bioquímica para um produto do metabolismo de uma determinada molécula ou substância) facilita a reciclagem da renovação energética da célula.
De acordo com o estudo, os níveis de colina – nutriente solúvel em água que é marcador da renovação da membrana celular – também aumentaram bastante em crianças nutridas o leite da mãe.
Sobre as descobertas, Katherine Ottolini, especialista em pediatria e autora principal do estudo, disse que “os principais níveis de metabólitos aumentam durante o período no qual os cérebros dos bebês experimentam crescimento exponencial”.
Viu aí?
O leite materno é completo, poderoso...e tratamento muito eficaz, inclusive, para o crescimento cerebral de bebês prematuros!
[Fonte: https://imprensapublica.com.br]