Professores bem remunerados (e com tempo para preparar as aulas) colocam Canadá entre os dez mais do mundo em programa que avalia qualidade da Educação
<p>Ah, a Educação...<br></p>
Vamos falar – mais uma vez – de como é possível caracterizá-la como sendo “de primeira qualidade”?
Para tal, vamos ao Canadá.
Sim, vamos ao território que ocupa grande parte da América do Norte.
A nação em questão está entre as dez mais do mundo, no que tange a desempenho, no Programa para Avaliação Internacional de Alunos.
O teste avalia o rendimento – em Matemática, Ciência e Interpretação de Texto – de alunos de 15 anos de idade, em diferentes partes do mundo.
Sabe qual o “segredo” para a posição de destaque no ranking?
Nem é preciso pensar muito: a satisfação dos educadores com a remuneração de seu trabalho e as consequentes condições favoráveis para aprimoramento profissional.
O salário dos educadores canadenses de escolas públicas na região de Ontário (onde está localizada Toronto) é de R$ 20 mil por mês.
E uma realidade muitíssimo vivenciada pelos professores brasileiros, por lá causa estranheza.
“Se eu tiver que manter dois ou três empregos para sobreviver, não vou conseguir me concentrar nos alunos e na pedagogia”, disse Pieter Toth, professor que recebeu um prêmio de excelência do governo canadense por sua atuação.
Mas e o Brasil, hein? Em que lugar será que estamos no programa em questão?
Beeeem longe dos dez primeiros, mais especificamente na 63ª posição (em um universo de 70 participantes).
Ah, a nossa Educação!
[Fonte: G1 // Educação]