É possível sobreviver ao calor extremado nas grandes cidades? É! Veja como
<p>Gente, vamos falar sério aqui...Como é que vamos conseguir sobreviver a este calor infernal propiciado pelo verão brasileiro, hein?<br></p>
Afe!
Será que esta quentura toda é resultado das cidades mais cheias, menos arborizadas ou da frota de veículos que aumentou?
Resposta?
A junção de tudo.
As cidades cresceram. Muito. E a preocupação urbanística não acompanhou.
Se, bons anos atrás, Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna (Ciam) produziam documentos que recomendavam a limitação do tamanho e da densidade das cidades, a edificação concentrada, mas adequadamente relacionada com amplas áreas de vegetação, hoje, o que se vê é que tais orientações estão em total desuso.
Um desses documentos – a Carta de Atenas – resultante da Ciam de 1933, traz em seu texto que “as cidades, tal como existem hoje, estão construídas em condições contrárias ao bem público e ao privado. É preciso buscar ao mesmo tempo as mais belas paisagens, o ar mais saudável, levando em consideração os ventos e a neblina, os declives melhor expostos, e, enfim, utilizar as superfícies verdes existentes, criá-las se não existem ou recuperá-las se foram destruídas".
Beeem diferente do que vemos, hoje em dia, por aí, não?
Mas como sobreviver a temperaturas altíssimas nas grandes cidades?
O jeito é fazer, a respeito, o que está ao alcance de cada um, ou seja, acordar mais cedo para evitar o sol a pino na rua, vestir roupas leves, proteger a cabeça e se hidratar adequadamente.
Certamente os que não são amigos do ambiente abafado, já estão – há muito – se perguntando: falta muito para o inverno?
[Fonte: G1 // Natureza]