Pesquisadores americanos anunciam a criação de anticorpos contra o Zika vírus. Descoberta pode criar novas possibilidades de tratamento
<p>Boa notícia vinda da Ciência!<br></p>
Pesquisadores americanos anunciaram a criação de seis anticorpos contra o Zika vírus que podem ser usados em testes para tratamento da doença que ele causa.
A notícia vem mais do que em boa hora, mais de 1,5 milhão de pessoas no mundo já foram infectadas pelo vírus.
Você deve lembrar – se tem hábito de acompanhar o noticiário – que o vírus Zika apareceu no Brasil em 2015.
Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti – o mesmo que transmite a dengue e a chikungunya – o Zika está relacionado a diversos casos de microcefalia e má formação de bebês cujas mães foram infectadas.
Mas o que vêm a ser os tais anticorpos que foram criados? Como eles podem agir diante da doença?
Os pesquisadores da Universidade de Loyola – em Chicago (EUA) – chegaram até “a novidade” utilizando uma técnica chamada “exibição de ribossomo”.
Os anticorpos podem ser usados em filtros de papel para detectar o vírus. Quando os dois entram em contato, o papel muda de cor e acusa a presença do vírus.
De acordo com os cientistas, o teste que utiliza os anticorpos sairia barato e rápido (a título de curiosidade, um estudo desenvolvido por brasileiros apontou que o custo seria de 10 a 12 reais por paciente).
Outra utilidade, bem interessante, dos anticorpos é a possibilidade de monitorar a população do mosquito que transmite o vírus – o Aedes aegypti – e ajudar autoridades a pensar em estratégias de combate.
E para você saber como funcionam, os anticorpos são “neutralizantes”.
Isso significa que, quando se ligam ao Zika, impedem que o vírus infecte as células, tornando-o, assim, inofensivo.
A característica de neutralização dos anticorpos poderia ajudar no desenvolvimento de medicamentos para mulheres grávidas.
É para celebrar – e muito – não?
Torçamos para que a novidade esteja ao alcance do maior número de pessoas, no Brasil e no mundo, em muito breve!
[Fonte: Exame.com]