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Parabéns, terráqueAs!

Em tempos do total empoderamento feminino, nada mais agradável do que comemorar - com muita vontade - este Dia Internacional da Mulher.

Sim, hoje, 8 de março, comemoramos o dia de todas elas.

Convenhamos que mulheres - tradicionalmente sobrecarregadas com jornadas duplas (por vezes triplas) de trabalho e remuneração que passa bem longe da equiparação com os proventos masculinos - merecem ser reverenciadas todos os dias, mas é muito importante existir um, específico, no calendário para homenageá-las.

A data passou a ser comemorada em meados da década de 1960 e traduz uma série de reivindicações e conquistas de direitos femininos, especialmente na área trabalhista.

O registro no calendário remonta a 8 de março de 1917, quando, na Rússia,  mulheres trabalhadoras do setor de tecelagem entraram em greve e reivindicaram a ajuda dos operários do setor de metalurgia.

Assim como a maioria dos movimentos contemporâneos, este postulou melhorias nas condições de trabalho nas fábricas e, a partir disso, a concessão de direitos trabalhistas e eleitorais para mulheres.

De lá para cá, felizmente, muita coisa mudou, as mulheres conseguiram quebrar inúmeras barreiras e conquistaram seu espaço na sociedade.

Mas, infelizmente, o preconceito ainda existe e ainda há muitas dificuldades a serem transpostas.

É por isso que é tão importante comemorar o dia de hoje e lutar para que os direitos que ele requisita / representa se estendam por todos os outros dias do calendário.

Encerramos com a letra de uma música antiga, escrita por Milton Nascimento e Fernando Brant em 1978, que representa bem a força da mulher (se você nunca ouviu, vale procurar na internet):

"Maria, Maria / É um dom, uma certa magia / Uma força que nos alerta /  Uma mulher que merece viver e amar /  Como outra qualquer do planeta".

[Fonte: Brasil Escola]