O Power Point e a aprendizagem formatada
Se você é aluno em algum curso de graduação (ou pós), qual ferramenta costuma escolher para fazer uma explanação para a turma e para o professor?
Se você é professor e tem alguns conceitos a passar para as suas turmas fazemos a mesma pergunta: qual recurso usa invariavelmente para apresentá-los a seus alunos?
Bingo! O PowerPoint!
Mas será que este recurso é útil mesmo para aprendizagem?
Ele pode ser (muito) útil para a reunião das ideias e conceitos que você traz em sua cabeça. Mas será que cumpre o objetivo de transmitir esse material para quem você deseja que o aprenda / entenda?
Em artigo publicado, recentemente, no The Conversation, portal americano de notícias, Paul Ralph contestou o uso já instaurado do PowerPoint nas atividades acadêmicas. O autor enfatizou que o recurso torna os estudantes estúpidos e os professores enfadonhos.
Forte, não?
Pois é. Mas se pensarmos um pouco, poderemos ver que, apesar das palavras jocosas, talvez ele tenha razão. Se pensarmos que os indivíduos são diferentes e que, por isso mesmo, a aprendizagem e absorção de conteúdos se dá de maneiras diferentes, em qual contexto o PowerPoint entraria como um aglutinador de formas de ensino? Trata-se de um bom recurso tecnológico, mas é só. Os slides com resumos, tópicos e gráficos não permitem a exploração profunda de assuntos complexos, não substituem o professor e nem de longe revelam-se superiores - no que tange à aquisição de conhecimento - ao bom e velho debate em sala sobre os temas propostos.
Ainda segundo o autor, esperar que - por causa dos slides - os alunos compareçam às aulas, leiam livros, tomem notas e façam trabalhos é "no mínimo, irracional".
Ralph afirma ainda que o uso do PowerPoint faz com que os alunos pensem no curso como um mero conjunto de slides e ainda desencoraja expectativas consideradas minimamente razoáveis, como frequentar a aula e ler um livro. Afinal, não está tudo na apresentação que foi montada? É só pegar o arquivo com alguém!
E você, o que acha?
Já pensou em substituir o PowerPoint por uma daquelas aulas das antigas, com explanação de ideias pelo professor e subsequente debate com os alunos? Tente! Observe os resultados! É mais trabalhoso, fato. Mas talvez seja muito mais eficiente para o processo de aprendizagem. Afinal, o que é mesmo que estudantes vão fazer em uma universidade?
[Fonte: Portal Administradores]
Bingo! O PowerPoint!
Mas será que este recurso é útil mesmo para aprendizagem?
Ele pode ser (muito) útil para a reunião das ideias e conceitos que você traz em sua cabeça. Mas será que cumpre o objetivo de transmitir esse material para quem você deseja que o aprenda / entenda?
Em artigo publicado, recentemente, no The Conversation, portal americano de notícias, Paul Ralph contestou o uso já instaurado do PowerPoint nas atividades acadêmicas. O autor enfatizou que o recurso torna os estudantes estúpidos e os professores enfadonhos.
Forte, não?
Pois é. Mas se pensarmos um pouco, poderemos ver que, apesar das palavras jocosas, talvez ele tenha razão. Se pensarmos que os indivíduos são diferentes e que, por isso mesmo, a aprendizagem e absorção de conteúdos se dá de maneiras diferentes, em qual contexto o PowerPoint entraria como um aglutinador de formas de ensino? Trata-se de um bom recurso tecnológico, mas é só. Os slides com resumos, tópicos e gráficos não permitem a exploração profunda de assuntos complexos, não substituem o professor e nem de longe revelam-se superiores - no que tange à aquisição de conhecimento - ao bom e velho debate em sala sobre os temas propostos.
Ainda segundo o autor, esperar que - por causa dos slides - os alunos compareçam às aulas, leiam livros, tomem notas e façam trabalhos é "no mínimo, irracional".
Ralph afirma ainda que o uso do PowerPoint faz com que os alunos pensem no curso como um mero conjunto de slides e ainda desencoraja expectativas consideradas minimamente razoáveis, como frequentar a aula e ler um livro. Afinal, não está tudo na apresentação que foi montada? É só pegar o arquivo com alguém!
E você, o que acha?
Já pensou em substituir o PowerPoint por uma daquelas aulas das antigas, com explanação de ideias pelo professor e subsequente debate com os alunos? Tente! Observe os resultados! É mais trabalhoso, fato. Mas talvez seja muito mais eficiente para o processo de aprendizagem. Afinal, o que é mesmo que estudantes vão fazer em uma universidade?
[Fonte: Portal Administradores]